quinta-feira, 7 de julho de 2011

Diário, meu caro diário


Querido diário, estamos de volta.
O que fizemos nesse período de ausência?
Bom... muuuitas coisas.
Lutamos com o submundo da espécie humana, algo muito parecido com Scott Piligrim , com direito a ex namorados psicóticos da namorada, agregados da família querendo declarar guerra a minha pessoa e aos meus costumes pouco convencionais e desavenças com colegas de trabalho, o que no meu ramo pode ter causas piores que a morte.

A sim, antes que eu me esqueça, também atravessei um complexo de EU ESTOU CERTO que complicou muito as coisas, mas que história estaria completa sem um vilão? E se você tem que escolher um vilão para sua história por que não você mesmo? Afinal de contas não se pode confiar um papel tão importante a qualquer um né?

Agora vocês devem pensar que já que estou aqui é pq consegui todas as respostas e emergi do lago da confusão pronto para mais um dia de Sol, certo? Errado, agora vejo a confusão, mas ainda estou longe de sair dela, sinceramente não sei se quero sair um dia. Acho que seria uma pessoa muito desinteressante se sair, se resolver todos os meus problemas, se não tiver mais conflitos. Quem sabe até um dia eu não escrevo um livro sobre isso?

Nesse exato momento estou tentando recuperar fragmentos da minha vida regressa, retornar aqui foi um esforço extra, acho que é uma das partes de minha pessoa que andei deixando pelo caminho.

A uns dois anos atrás a senhora minha avó morreu e eu acabei me perdendo numa espécie de jornada em ser o tipo de homem que uma porção de gente morta, não apenas ela, teria orgulho que eu fosse. Resultado... virei um babaca que só pensa em responsabilidades, briga com a família e afasta os amigos.

Nesse exato momento estou estudando formas de voltar a ser o que era antes, tem gente que diz que isso é impossível, mas eu prefiro tentar isso a aceitar a pessoa que eu me tornei, fui ver um médico hoje pq o meu corpo começou a reagir severamente e esse tipo de comportamento e pessoalmente achei o médico mais estranho do que eu, mas a coisa ta feia, então ou eu tomo jeito ou a vaca vai pro brejo de vez.

Pois é, as lendas são verdadeiras, mal humor realmente mata.
Voltarei em breve, preciso voltar, escrever aqui é preciso, as vezes descobre-se que sente falta de um antigo amigo apenas no momento em que o reencontra e isso acabou de acontecer agora.

Beijos e abraços a quem quer que venha me ler.