domingo, 15 de novembro de 2009

A uma amiga

Não acredito que esse texto esteja muito bom ou seja muito rico em qualidade ou detalhes. Ele é só a descrição de uma amiga que surgiu na minha cabeça enquanto nós conversávamos num fim de tarde de domingo.
Espero que ela goste. Ando meio enferrujado nesse tipo de coisa e nem na minha melhor forma fui lá essas coisas...
Então tudo que posso fazer é brinda-los com minha inaptidão


















E ela era assim
Leve em seu corpo magro, forte e feminino
Pagava tributos aos caprichos de seu coração
Tinha os olhos vivos de quem já chorou rios por amores perdidos
Por abraços partidos
Por corações que para longe já haviam ido

O sorriso de quem esconde segredos
Ou algum mistério insondável
De alguma criança que acabara de cometer uma arte
E procura se redimir antes que a descubram

Tinha gestos impetuosos, audazes e apaixonados
Mas a alma calma que ainda lamentava a perda do amigo violão
Que aguardava num canto do quarto
Com o cavalete partido
A chance de ser consertado e voltar a consola-la

Carregava uma pena presa a orelha
Não como as índias o fazem
Mas como as moças que caminham no fim da tarde na praia
Descalças, com os pés na areia branca
Com vestidos e cabelos cor de trigo a esvoaçarem no vento que acompanha o por do Sol

Carrega a promessa dos anos que ainda estão por vir
E embora o passado ainda more em seus olhos
O futura costuma brincar em seu sorriso...

Central do Brasil

DFotos tiradas na Central do Brasil essa semana.
Com certeza é muito mais limpo, moderno e bonitinho do que eu imaginava.

/me descobrindo certas faces do Rio e continuando a reciclar meus pontos de vista