sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Para minha avó ou Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores

Essa é uma daquelas reflexões de quarentena. É o que faz os dias de retorno a contemplação do mundo, vejam só...

Foi minha avó quem praticamente me criou, na verdade ela me criou e me aconselhou desde o dia em que nasci, até exatamente a última vez que ouvi sua voz.

Não tive mãe, pelo menos não no sentido simples e estreito da palavra, minha mãe estava viva, estava em casa, grande parte do tempo estava na mesma casa em que eu morava, mas passávamos a maior parte do tempo nos evitando. Para mim, ela era sinônimo de violência (muitas vezes extrema), descontrole, abusos e mentiras, para ela, não sei do que eu era sinônimo, mas não devia ser de algo bom. Dizem as histórias de família que havia um desagrado dela em relação a mim, desde antes de eu nascer e só depois de muitos anos, de muito trabalho, eu posso vir aqui falar disso abertamente e sem problemas...

Mas não vim falar de coisas tristes e nem de pessoas que não merecem ser mencionadas, vim falar de quem merece... Vim falar de dona Yolanda.

Nenhuma criatura no mundo me foi mais próxima do que ela e nenhum foi ser mais merecedor de ser chamado de mãe do que ela e eu tive a sorte de tê-la ao meu lado durante boa parte da minha vida.

Minha avó foi um dos seres mais honestos que conheci na vida. Pernambucana, gigante em seus 1,60m, cabelos prateados, olhos negros que parecia que eram feitos de carvão

Minha avó me ensinou a escrever... e datilografar, tudo em uma tacada só, ainda lembro da maquina Oliveti que hoje está na mesa do meu escritório e que passávamos a tarde digitando, até as juntas dos meus dedos ficarem doloridos, lembro do amor dela por plantas, plantas de todo tipo, por sinal as plantas e flores da foto são delas que meu tio cultiva até hoje. Lembro dela ter me passado o amor pela lua e pelas coisas que a maioria das pessoas não enxergam ao seu redor, o amor por histórias e pelas nossas raízes.

A última coisa que lembro da minha avó ter dito uma noite entes dela ir embora para nunca mais voltar foi que amava a todos os netos como se fossem seus filhos e queria que cuidássemos sempre uns dos outros.

Tenho saudades do dona Yolanda, mais saudades do que de todo o resto na vida, hoje conheço a mulher com quem quero passar o resto da vida e gostaria muito que ela pudesse te-la conhecido, gostaria muito de poder dizer a ela que finalmente estou longe da pessoa que me fez tanto mal na vida e há anos não a vejo, que tenho semeado coisas novas para o futuro e não olhado tanto para o passado e que o mundo anda uma loucura, mas até que tenho lutado com coragem e bem.

Coragem é claro que aprendi com ela e fazendo uso da integridade que ela me deu. Hoje muitas vezes conversando com meu enteado de 7 anos, me pego repetindo as mesmas palavras que ela me disse e acabo percebendo o quanto ele é parecido comigo quando tinha essa idade. Tudo são ciclos e a tudo os ciclos mudam.

Semiramis, a Mãe de todos Deuses

Semiramis, a Mãe de todos Deuses
O nome Semiramis é de origem hebraica, que significa "A pomba que veio dos céus" e é mais conhecida como "A rainha dos céus" na Torah, também conhecida como a famosa Aserah, a esposa do Deus Javé/Baal com seus 70 filhos no panteão canannita, que mais tarde proibiu os israelitas de cultuarem ela e os outros deuses e cultuar somente ele sozinho...
Assim derrubando o Matriarcado e colocando o patriarcado em ascenção, dando origem a um mundo de desgraças contra mulheres e crianças até hoje, quando foi ordenado pelo Deus de Israel a matar mulheres e crianças das tribos canannitas por exemplo...
A história de [Semiramis - Nimrode - Tammuz] foi ocultada de tal forma que só é encontrada com fontes, em estudos profundos da Tarah/Talmud/Kabala, e sua história só vem sendo revelada recentemente por estudiosos Rabinicos.
É dito que 70 anos após o Dilúvio, um neto de Noé (Cuxe) hoje onde é o Egito, viu uma mulher divina descendo dos céus em sua direção e recebeu uma revelação que ela estava gravida dele, e esse Homem-Deus iria governar todo universo como Deus supremo, e Cuxe que já estava idoso amou muito essa criança e após ele chegar aos 20 anos, Cuxe deu a ele a famosa capa de Adão, que dava ao usuário uma ligação direta com o Deus de Israel (YHWH).
E Semíramis criou seu filho Nimrod para se tornar o Deus na terra, e assim foi até se tornar adulto, é dito que ela tomou ele como marido quando ele fez 20 anos, dando origem a adoração da Mãe-Filho existente em todo mundo.
Após a morte de Nimrod pelas mãos de um demônio (Shem, filho de Noé) sobre ordem do próprio Deus de Israel após a destruição da Torre de Babel, ela foi visitada pelo espírito do Deus Nimrod e foi concebida um filho, que seria o Messias.
E Semiramis continuou a construção da Babilônia com jardins suspensos e tudo mais, cidade essa que na época os rabinos dizem que era de uma glória inimaginável para a humanidade, os povos babilônicos diziam que a Babilônia foi a primeira cidade da terra a ser construída pelos Deuses.
E assim nasceu Tammuz, que deu origem a crença no pós morte, e ele ensinou os povos a como evoluírem seus espíritos até a luz, pouco tempo depois Tammuz foi morto por um demônio servo do Deus de Israel, e Semiramis recebeu seu corpo para trazê-lo de volta a vida, e então Tammuz ressuscitou 3 dias após sua morte, e provou aos povos que ele era um Deus e que a vida após a morte existia de fato.
E Semiramis após a partida do Espírito Divino de Tammuz se transformou na Pomba Branca e foi em direção a Lua, se tornando a Deusa Lua.
A história foi espalhada por toda terra através de mensageiros secretos da Grande Babilônia, até os dias atuais.
Lembrando que nas profecias posteriores a Babilônia representa a Cabeça de Ouro dos impérios do mundo, em outras palavras a Babilônia governa todos reinos da terra até hoje.
Uma curiosidade é que os judeus fazem o rito de lamentação de Tammuz até hoje, o famoso 17 de Tammuz em junho-julho.
E essa história de Tammuz mais tarde foi usada por Roma para criar a história do mítico Jesus Cristo, isso afirmam os Rabinos.